No outro dia estava a ver a Nigella (Lawson) na televisão (às 5 da manhã, com o G. ao colo cheio de dores de dentes) e não consegui deixar de esboçar um sorriso. Numa época prolífera em dietas, a Nigella vira-se para a televisão, apoia um tabuleiro cheio de carne e afins na anca e diz: "Estão a ver, as ancas dão jeito!". Enfim, deu-me algum alento, embora prefira ancas com pouca gordura e muito músculo :) Por isso, muito obrigada pelo entretenimento madrugador Nigella, mas a malta por estes lados é menos gordura, massa e chocolate e mais azeite, legumes e saladas.
De qualquer forma, ao ver a Nigella a cozinhar fiquei com vontade de eu própria o fazer. Para todo o lado que me viro, tudo o que leio, todas as revistas que folheio, a mensagem começa a ser a mesma: para quê comprar, quando pode ser nós mesmos a fazer, controlando a 100% o que comemos. Assim, como complemento às refeições LEV, resolvi tornar-me mais activa na cozinha (entre crianças e trabalho, a motivação nem sempre está presente...).
Assim sendo, depois de correr tudo à procura de Granola e de não encontrar em lado nenhum perguntei-me: "Mas, porque é que não faço eu?" E assim, juntei ingredientes, improvisei outros (não descobri a canela e por isso acrescentei uma especiaria chinesa com aniz, cardamomo e canela) e deitei mãos à obra. Os senhores que tinham vindo arranjar a máquina de lavar acharam estranho o que eu estava a fazer, o João perguntou o que cheirava tão e eu fiquei muito orgulhosa de mim mesma.
O João adora com iogurte grego natural, eu misturo em leite de soja light e a O. limita-se a fazer um ar de "ai que nojo" e pergunta onde andam os flocos dela. Os bons. Enfim...
Ingredientes
200g de aveia em flocos grossos
150g de nozes variadas a gosto (usei pistáchio, avelãs e pecã: era mesmo o que havia lá em casa)
50g de sementes variadas a gosto (usei de girassol, sésamo, chia, linhaça)
50g de coco seco ralado (em flocos)
1 colher (chá) de canela em pó (usei um pó de 3 especiarias chinês que descobri em Barcelona, que contém aniz, cardamomo e canela)
5 colheres (sopa) de mel
5 colheres (sopa) de óleo de canola ou milho
Preparação
Pré-aquecer o forno a 180˚C.
Numa taça coloque a aveia, nozes picadas grosseiramente, as
sementes, coco ralado e a canela em pó. Misture o mel e o óleo e mexa. Coloque num tabuleiro de ir ao forno, espalhando uniformemente. Leve ao forno por
cerca de 25 a 30 minutos, mexendo de 5 em 5 minutos até que fique
dourada.
Retire.
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quarta-feira, 15 de maio de 2013
terça-feira, 2 de abril de 2013
50k e um robalo de mar
O João anda em treinos para os 50k de Sesimbra, sendo que vai ser uma estreia a nível de distância. Ultimamente sai de casa às 21h30 e a despedida é "Não esperes por mim...". A última vez que regressou e eu estava acordada (!) tinha ido até ao Campo Grande, passado pelo Estádio de Alvalade, dado uma volta por Telheiras, passado pelo Estádio da Luz e regressado por Campolide, sempre que possível pela ciclovia.
Com todo este empenho tenho-me esforçado também por cozinhar o mais saudável possível, por todas as razões. Depois de uma semana em que a O. esteve doente em casa com escarlatina (sim, isso ainda existe) e não quis comer nada durante 7 dias, estamos a tentar recuperar o tempo perdido.
Levei-a comigo à praça e ajudou-me a cozinhar o peixe que comprámos, neste caso um delicioso robalo de mar. Como é óbvio, a O. adora tocar nos peixes todos e divertimo-nos ao máximo a dar nomes a cada um. Penso que é por isto e pelas idas ao Oceanário em dias de chuva que depois sou brindada nos anos com um magnífico desenho em que a legenda é: "Um peixe forte e mau!"
Ingredientes
1 robalo de mar escalado, mas com escamas (não agarra tanto à grelha) ou outro peixe
1 ramo de cheiros: hortelã, cebolinho, salsa e coentros
1 colher de chá de mostarda dijon na zona da cabeça
1 pitada de sal e um fio de azeite
Preparação
Temperar o peixe com sal, deitar um fio de azeite e polvilhar com as ervas frescas. Levar ao forno a grelhar, tendo o cuidado de ter o forno já quente. Normalmente aqueço sempre o forno a 230 graus e depois reduzo para 180º.
Para acompanhar fazemos sempre uma salada, mas também um tabuleiro de batata doce e beterraba, só com fio de azeite e vinagre balsâmico e cozido no forno.
Com todo este empenho tenho-me esforçado também por cozinhar o mais saudável possível, por todas as razões. Depois de uma semana em que a O. esteve doente em casa com escarlatina (sim, isso ainda existe) e não quis comer nada durante 7 dias, estamos a tentar recuperar o tempo perdido.
Levei-a comigo à praça e ajudou-me a cozinhar o peixe que comprámos, neste caso um delicioso robalo de mar. Como é óbvio, a O. adora tocar nos peixes todos e divertimo-nos ao máximo a dar nomes a cada um. Penso que é por isto e pelas idas ao Oceanário em dias de chuva que depois sou brindada nos anos com um magnífico desenho em que a legenda é: "Um peixe forte e mau!"
Ingredientes
1 robalo de mar escalado, mas com escamas (não agarra tanto à grelha) ou outro peixe
1 ramo de cheiros: hortelã, cebolinho, salsa e coentros
1 colher de chá de mostarda dijon na zona da cabeça
1 pitada de sal e um fio de azeite
Preparação
Temperar o peixe com sal, deitar um fio de azeite e polvilhar com as ervas frescas. Levar ao forno a grelhar, tendo o cuidado de ter o forno já quente. Normalmente aqueço sempre o forno a 230 graus e depois reduzo para 180º.
Para acompanhar fazemos sempre uma salada, mas também um tabuleiro de batata doce e beterraba, só com fio de azeite e vinagre balsâmico e cozido no forno.
segunda-feira, 4 de março de 2013
Receita #01: jantar
Após uma amigdalite, uma outite e um inicio de laringite estou de volta. Paralelamente aos treinos e corridas (que a semana passada foram inexistentes da minha parte), a cozinha voltou a estar na ordem do dia. A preocupação voltou a ser de comer melhor e, no caso do João, que quer ganhar peso, de manter sempre os hidratos de carbono (que são essenciais para os miúdos também) e, no meu caso, que apesar da fome avassaladora depois de cada corrida ou treino me ando a esforçar para não engordar e, por isso, de evitar massas e companhias ao jantar.
Este entrecosto, inspirado nas receitas da minha mãe cumpre as duas funções. Temperado apenas com sal e pimenta, azeite, tomilho-limão fresco (que cultivamos no terraço), alho esmagado, folha de louro e pimentão doce, é assado no forno e fantástico para todos! O acompanhamento depende de cada um: para quem não quer engordar uma salada de alface com rúcula e para quem não tem problemas com tal assunto uma massa cozida, temperada com azeite e salsa.
Este entrecosto, inspirado nas receitas da minha mãe cumpre as duas funções. Temperado apenas com sal e pimenta, azeite, tomilho-limão fresco (que cultivamos no terraço), alho esmagado, folha de louro e pimentão doce, é assado no forno e fantástico para todos! O acompanhamento depende de cada um: para quem não quer engordar uma salada de alface com rúcula e para quem não tem problemas com tal assunto uma massa cozida, temperada com azeite e salsa.
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